Com toda a certeza, estas outras histórias vão acontecendo
ao nosso redor. Não damos atenção por estarmos presos em uma cadeia de raciocínios
limitados, e depois de certa estação, nos pegamos em vários momentos que
parecem não fazer o menor sentido.
Jamais devemos reclamar dos nossos insucessos ou, como
alguns preferem mencionar, dos nossos fracassos. Absolutamente tudo o que vivemos,
seja benéfico ou maléfico, é aprendizado e levaremos para todo sempre, então nos
queixarmos seria uma absoluta ingratidão.
Porém, o lamento não delongado, as vezes é o primeiro passo que utilizamos, antes de enxergarmos que o caminho trilhado por nós mesmos não nos fará alcançar lugar algum, e que estávamos a todo o momento tropeçando nos blocos que constantemente caiam desta nossa construção.
Porém, o lamento não delongado, as vezes é o primeiro passo que utilizamos, antes de enxergarmos que o caminho trilhado por nós mesmos não nos fará alcançar lugar algum, e que estávamos a todo o momento tropeçando nos blocos que constantemente caiam desta nossa construção.
Já dizia Voltaire: “Todo o homem é culpado por todo o bem
que ele não fez”. Este bem, neste caso, é o próprio bem não feito por nós e
para nós mesmos.
Enquanto ficamos perdidos em algum mundo paralelo que criamos, durante
todo o tempo em que a vida estava acontecendo, permanecemos procurando a tão sonhada
e inalcançável felicidade criada pelo homem. Neste falho processo, perdemos
experiências, exemplos, decisões, tentativas, chances, erros e acertos.
Deixemos de pensar neste bem que não fizemos,
pois até a hora do nosso último suspiro, iremos aprender... Só poderíamos
continuar lamentando, se continuássemos alimentando a visão daquela janela
fechada, com vista única para blocos caídos e para a construção inacabada. Decidamos,
então, que é a hora de quebrar o vidro desta janela, para que enxerguemos a vida de maneira
límpida, sentindo o forte vento no rosto, enquanto as coisas, oportunidades,
tentativas e esperanças vão entrando e pisando em cima dos cacos despedaçados. E, quem
sabe, o novo material para a continuação da construção da nossa história, logo
menos, não ultrapassa esta janela por livre e espontânea liberdade, sem que precisemos, se quer, olhar para trás.
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