MI CASA, SU CASA: WELCOME TO MY WORLD!

Neste blog exponho frases que, teimosamente, vivem surgindo do nada em minha mente independente. E como este é o meu espaço, sinto-me confortável para transformar estes pensamentos em escritas.

Gostaria de dividir uma pequena parte disto com pessoas que queiram participar deste meu mundo paralelo - mundo este que existe desde que eu era apenas uma pequenina criança sonhadora...

Em resumo, sinta-se à vontade e frequente este humilde espaço que, carinhosamente, chamo de "doce lar".

Entre, sente-se e tome uma xícara imaginária de café comigo, enquanto eu lhe conto algumas histórias!

;D

Todo o conteúdo aqui postado (incluindo fotos e desenhos) é de minha autoria e pertence única e exclusivamente ao meu acervo pessoal.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Horas Tão Caladas

O vinho que derrama sobre a mesa
Há muito não me faz embriagar
A minha liberdade estava presa
Há tanta coisa errada em cada andar!


Procuro documentos que comprovem
Que um dia você foi inteiro meu
Mas, a minha verdade não te envolve
Eu vou fingir que, apenas, se esqueceu


E vou de encontro ao vento, que revela
Um corpo que não quer se esquentar
Existe algum pedaço que completa
Mas, com certeza não quer completar


Um breve sentimento de piedade
Eu traduzi na sua imperfeição
Você quer esconder a realidade
Omite que eu já fui sua razão


Estanco o sangue que escorre da veia
A sua foice não dilacerou
Na mesa já estava posta a ceia
Mas, o convite não lhe interessou


Os acontecimentos ao redor
Despertam um certo desinteressar
Qualquer que seja o fato, o melhor
É a atitude de te odiar


Faz algum tempo que estou com sede
A água desta fonte já secou
E como um corpo sobre uma rede
A inércia, pelo amor, se apaixonou


Milésimos de horas tão caladas
Só resultaram em separação
Sobrevivência é tão almejada!
Quanto este ar, nesta situação


Tão claro, quanto a luz solar se mostra
Tão quente, quanto o fogo quer queimar
Alguns dias a mais era a esperança
Que hoje não tem pressa pra voltar


Despeço-me de tudo que te lembra
Pois, não mais me interessa navegar
Num mar revolto, que aos poucos aumenta
Essa certeza de me afogar

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