A chuva lá fora, eu não sentir paz
É provável que eu seja insensível
E não dê valor para o bem que isso faz
São prazeres ternos e caros
Assim como este que me abraçou
Assim como este que me abraçou
E ao lado de uma lareira
Um copo de vinho é o que restou
Um copo de vinho é o que restou
As lembranças são marcas e setas
Os dois se completam e viram passado
As tristezas são sonhos de alguém
Que não dorme mais e que chora acordado
Que não dorme mais e que chora acordado
Eu não sinto mais medo, nem frio
Pois algo, aqui dentro, me deixa melhor
Sobe um cheiro... Madeira molhada!
A música baixa... que eu sei de cor
Eu não sei até quando estou viva
Não penso no ontem e nem no amanhã
Vivo intenso, a cada segundo
Transformo meu tempo em um talismã
Quando o vinho acaba e o fogo apaga
Decido que aqui vou ficar
Eu escrevo os versos da vida
Com uma caneta, mas sem apagar
Com uma caneta, mas sem apagar
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