MI CASA, SU CASA: WELCOME TO MY WORLD!

Neste blog exponho frases que, teimosamente, vivem surgindo do nada em minha mente independente. E como este é o meu espaço, sinto-me confortável para transformar estes pensamentos em escritas.

Gostaria de dividir uma pequena parte disto com pessoas que queiram participar deste meu mundo paralelo - mundo este que existe desde que eu era apenas uma pequenina criança sonhadora...

Em resumo, sinta-se à vontade e frequente este humilde espaço que, carinhosamente, chamo de "doce lar".

Entre, sente-se e tome uma xícara imaginária de café comigo, enquanto eu lhe conto algumas histórias!

;D

Todo o conteúdo aqui postado (incluindo fotos e desenhos) é de minha autoria e pertence única e exclusivamente ao meu acervo pessoal.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Intocável

Na solidão, no escuro, em meu quarto
Lamento tudo que ainda não busquei
Pelos desejos que limitam-se a suspiros
Pelos segredos que eu tenho e que guardei

Em um momento, chego a ter mais esperanças
Pois, quando passa já me lança "aquele" olhar
Em vários outros, eu desisto, pois não passa
De educação e de um cumprimentar

Quando faz sol eu reclamo, pois não gosto
Quando não faz, digo que não está bom
Então percebo, está difícil me agradar
Eu só queria, da sua voz, o belo som

Meus pensamentos voam bem longe daqui
Viajam sempre, mas vão pro mesmo lugar
Exatamente onde tudo começou
Quando te vi, com insistência, me encarar

Perdi a sede. Fome? Nem sei o que é mais
E vou perdendo, pouco a pouco o otimismo
Sei que não é certo me anular por não te ter
Ainda assim, eu reluto contra o abismo

O telefone toca... Atendo! É alguém...
...Sem importância, precisando chatear
O tempo passa, eu perdi mais da metade
Do que podia permitir sem censurar

na certeza de querer o algo a mais
É que me engano, pois não posso obter
Se esse algo demonstrar ser intocável
Pode apostar que esse algo é você

Se adoeço, o remédio são suas mãos
Serão a cura de algum, meu, mal estar
Mas se entristeço, sinto falta de alguém
E não há cura se você não me amar


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nossa Música

Quando paro pra te admirar
Meus olhos não cansam, só querem te olhar
Tirando notas em seu violão
Formando música em meu coração

As vezes para e olha pra mim
Me sinto nua e sem me despir
Olhos intensos... Derramam-me mel
Sei que é clichê, mas: “me guiam pro céu!”

Quando para pra me ensinar
Fico segura, me deixo guiar
Te entrego tudo, meu corpo, minha vida
Cada acorde que faz me arrepia

Ouço sua música e penso em você
Na melodia eu posso entender
Que já não vivo sem estar ao seu lado
Como consegue ser alguém tão raro?

Agora, pergunto: O que fez comigo?!
Te adoro tanto! Meu bem, meu querido...
Seus dedos correm, deslizam nas cordas
Quando em meu corpo, transformam-se em notas

E a nossa música, assim se compôs
Na atmosfera se fez, se repôs
Nada no mundo me faz te esquecer
Baby, não posso viver sem você...

Por que Te Amo?

Te amo por gratidão
Gratidão por me dar tanta felicidade
Te amo por opção
Apesar de me fazer sentir tanta saudade...

Te amo por profissão
Meu 13° é receber seu sorriso
Te amo por afeição
Só você tem o que preciso

Te amo na escuridão
E em meio dela, descubro suas vontades
Te amo na claridão
O luminoso ressalta as verdades

Te amo por obrigação
Me obrigo a ter sempre o completo
Te amo por seleção
Entre tudo, escolhi o correto

Te amo de coração
Seu coração puro me dá estabilidade
Te amo por condição
De todas as formas! E a melhor: de verdade!

Te amo por te amar
E te amar é melhor do que tudo
Te amo! E não te amar...
...Seria o maior dos absurdos!

Soneto da Inconstância

No começo tudo era magnífico
As palavras, os desejos, as idéias parecidas...
Ao seu lado, tudo parecia lindo
Cores cinzas, lentamente, tornavam-se coloridas

Mas, do nada, algo não estava bom
Seu olhar ficou perdido entre a imensa vastidão
Chegaram as dúvidas sobre a imagem e o som
Que antes nítidos, viviam dentro do seu coração

Não te entendo... Fez de tudo para parecer amável
E dizia que eu era o seu sonho realizado
De repente revelou-se esse ser, assim distante

Eu me rendo... Eu desisto de tentar ser agradável
Com alguém que quer deixar o meu ego, assim, quebrado
E me mata, lentamente, quando mostra-se inconstante

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ela, Ele

Ela finge que consegue explicar
Ele finge que consegue entender
E assim, não chegam em algum lugar
Perdem tempo e não conseguem perceber

Ela chora porque quer enfatizar
Ele assiste, mas não quer se comover
E discutem com a idéia de um ganhar
E vão longe, pois nenhum pensa em ceder

Ela diz: Eu estou certa em perguntar!
Ele mente e diz não saber responder
Juntos, perdem a razão sempre ao gritar
Ele bate a porta pra se defende

Ela diz que está cansada de implorar
Ele diz que faz de tudo pra manter
Na verdade, nada vai justificar
Essas brigas tão inúteis de se ver

Ela ofende e diz pra ele a deixar
Ele aceita, também passa a ofender
Ela diz que nunca mais vai se entregar
Ele cospe e diz que nunca quis "comer"

Ela pega objetos pra tacar
Ele a expulsa, na intenção de devolver
Ela diz que nunca vai sair de lá
Ele sai, na tentativa de vencer

Ela o chama e pede pra ele parar
Ele volta e diz pra ela prometer
Ela ouve tudo o que ele quer falar
Ele diz: você é a razão do meu viver

Ela pede mil desculpas, sem parar
Ele pede mil desculpas, pra valer
Eles param e prometem não brigar
Amanhã será um novo amanhecer