MI CASA, SU CASA: WELCOME TO MY WORLD!

Neste blog exponho frases que, teimosamente, vivem surgindo do nada em minha mente independente. E como este é o meu espaço, sinto-me confortável para transformar estes pensamentos em escritas.

Gostaria de dividir uma pequena parte disto com pessoas que queiram participar deste meu mundo paralelo - mundo este que existe desde que eu era apenas uma pequenina criança sonhadora...

Em resumo, sinta-se à vontade e frequente este humilde espaço que, carinhosamente, chamo de "doce lar".

Entre, sente-se e tome uma xícara imaginária de café comigo, enquanto eu lhe conto algumas histórias!

;D

Todo o conteúdo aqui postado (incluindo fotos e desenhos) é de minha autoria e pertence única e exclusivamente ao meu acervo pessoal.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Inevitável

Por que será que não consigo parar de pensar?
Por qual motivo é inevitável não me controlar?
Você consegue me roubar a lucidez
Drasticamente surrupia-me de vez

Seria certo me privar deste intenso?
Algo tão forte, que devolve minha coragem
Um colorido que invade meu cinzento
Uma vontade de falar-te só a verdade

Por que será que não consigo parar de sonhar?
Por qual motivo foi inevitável não me apaixonar?
Você consegue suprimir meu desespero
E extirpar qualquer resquício de algum medo

Seria certo me privar deste sincero?
Algo tão bom, que devolve o meu calor
A realidade, que a muito eu espero
A aspiração de jorrar o meu amor

Por que será que eu quero só ficar ao seu lado?
Por qual motivo a saudade é meu legado?
Você transforma o estranho em normal
Eu me pergunto: “E será? Tu que és real?”

Seria certo desistir deste concreto?
E eu respondo “Não seria e não farei”
Como eu te espero... Te desejo... Te venero...
Você é “apenas” tudo o que eu sempre sonhei


Estrada Sombria

Ligo a chave no meu carro
Vou seguindo em disparada
A 200 km... Bem no meio da estrada
Oh, Lua! Olha pra mim
Vá cuidando de mim
E não deixe que me aconteça nada
Porque se eu não existir
Quem é que vai se divertir
Se ainda existe alguém que ri de minhas piadas
Em frente vem um jabuti
É melhor ele sair
Porque eu não quero a sua espécie assassinada
Ligo a chave no meu carro
Acelerando na autoestrada
A 200 km... Sem o freio pra brecada
Guiando até me cansar
Sem discutir, aproveitar
Só mais pouco. Em um minuto estou em casa
Oh, tempo! Aumente pra mim
Coloque horas em mim
Transforme coisas simples em uma balada
Porque se eu desistir
Como é que vou me permitir
Dar mais um passo, sem pensar que estou errada
Desliguei meu celular
Não quero ouvi-lo tocar
Por hoje chega! Cansei de me preocupar
Muitos problemas na vida
E aquela correria
Que consomem e não me deixam respirar
Amo a noite! Ela é linda!
Minha melhor amiga
Pois é nela que eu consigo me inspirar
Pra inventar melodia
Escrever poesia
Ou compor alguma letra pra cantar


Zigue-Zague de Presença

Mente limpa, peito aberto, sem qualquer preocupação 
Eu estava tão feliz antes de você chegar 
Só ficava um pouco triste se existisse uma razão 
E agora, qualquer coisa já consegue me empurrar

O meu coração dispara cada vez que meu cel toca

Pois, eu penso que é você com saudades de me ouvir
Não é certo essa esperança que aos poucos me sufoca
Na minha vida, nunca disse que eu podia te incluir

Mas, você também não tinha o direito de entrar

E invadir o meu espaço tão tranquilo e aconchegante
Por que faz um zigue-zague de presença no meu lar?
Como o ronco de um motor que do nada está distante

Vou pedir só um favor, se for só pra perturbar

Finja que eu não mais existo,  que jamais você me viu
Eu não sou o seu brinquedo: Enjoou? É só guardar!
Manipula sentimentos e me deixa assim, febril

Eu não tô de brincadeira e espero que perceba

Se me der a liberdade, voo alto com você
Mas, se for só o contrário, então não me enlouqueça
Suma agora da minha vida, que eu preciso renascer

Mente limpa, peito aberto, sem qualquer preocupação

Não sabia o que era angústia... Desespero... Esperar...
Você surge e usurpa qualquer laço de atenção
Me deixando abobada, só pensando em te beijar

De repente - ainda bem! - traços de elucidação

Não parece que você tem por mim o mesmo apego
Chega a hora de pensar e tomar a decisão
O que eu quero pra minha vida, a ilusão ou o sossego?


Um violão e um Namorado

Eu tinha um violão
Eu tinha um namorado
Meu namorado fugiu
Meu violão tá quebrado

Eu encontrei um dilema
Entre meu ser e o deles
Entre um caso e outro
Entre o aqui e o aqueles

Eu tinha um violão
Eu tinha um namorado
Fiquei pensando aqui...
Acho que deu algo errado

Eles fizeram maldade
Quando fugiram de mim
Eu esperei margaridas
Eles me deram capim

Eu tinha um violão
Eu tinha um namorado
Talvez não seja um problema
Mas, sei que me abandonaram

Não quero mais instrumento
Não quero mais namorado
E como nada entendi
Joguei o meu inventário


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Minha Terra tem Palmeiras

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As flores que aqui floreiam
Não encantam como as de lá

Se eu pudesse transmitir
Em suspiros, minha dor
Verdes folhas iriam sorrir
Ao voarem sobre o amor

Foi há muito que alcancei
Este ápice de amar
Em doce mel me lambuzei
Mas morri ao exagerar

E afastei, longe de mim
Senti frio, não mais calor
Abracei-te até o fim
No silêncio ou no clamor

Mas incerto que eu sei
Mais correto que fui buscar
Um lugar que me encontrei
Tão deserto quanto o mar

Um casebre com lareira
Onde esquenta até queimar
As chamas que aqui incendeiam
Não esquentam como as de lá.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Coração em Paz

Enfim, posso sentir o gosto do significado desta palavra
Palavra tão pura quanto o sorriso de uma criança
Assim, recebo um aconchego tão bom, pois a vida me abraça
Em seus longos braços eu me torno esperança

Já não mais me recordo qual foi última vez que chorei
E se eu me lembrar, eu vou esquecer
nada vai me tirar essa sensação de 

Parece pouco, mas é real
Sempre estou pronta para guiar
Um coração em paz que quer viver

Pequenos sonhos de uma mortal
Prazeres possíveis de conquistar
Sempre digo pro espelho: essa é você


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Intocável

Na solidão, no escuro, em meu quarto
Lamento tudo que ainda não busquei
Pelos desejos que limitam-se a suspiros
Pelos segredos que eu tenho e que guardei

Em um momento, chego a ter mais esperanças
Pois, quando passa já me lança "aquele" olhar
Em vários outros, eu desisto, pois não passa
De educação e de um cumprimentar

Quando faz sol eu reclamo, pois não gosto
Quando não faz, digo que não está bom
Então percebo, está difícil me agradar
Eu só queria, da sua voz, o belo som

Meus pensamentos voam bem longe daqui
Viajam sempre, mas vão pro mesmo lugar
Exatamente onde tudo começou
Quando te vi, com insistência, me encarar

Perdi a sede. Fome? Nem sei o que é mais
E vou perdendo, pouco a pouco o otimismo
Sei que não é certo me anular por não te ter
Ainda assim, eu reluto contra o abismo

O telefone toca... Atendo! É alguém...
...Sem importância, precisando chatear
O tempo passa, eu perdi mais da metade
Do que podia permitir sem censurar

na certeza de querer o algo a mais
É que me engano, pois não posso obter
Se esse algo demonstrar ser intocável
Pode apostar que esse algo é você

Se adoeço, o remédio são suas mãos
Serão a cura de algum, meu, mal estar
Mas se entristeço, sinto falta de alguém
E não há cura se você não me amar


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nossa Música

Quando paro pra te admirar
Meus olhos não cansam, só querem te olhar
Tirando notas em seu violão
Formando música em meu coração

As vezes para e olha pra mim
Me sinto nua e sem me despir
Olhos intensos... Derramam-me mel
Sei que é clichê, mas: “me guiam pro céu!”

Quando para pra me ensinar
Fico segura, me deixo guiar
Te entrego tudo, meu corpo, minha vida
Cada acorde que faz me arrepia

Ouço sua música e penso em você
Na melodia eu posso entender
Que já não vivo sem estar ao seu lado
Como consegue ser alguém tão raro?

Agora, pergunto: O que fez comigo?!
Te adoro tanto! Meu bem, meu querido...
Seus dedos correm, deslizam nas cordas
Quando em meu corpo, transformam-se em notas

E a nossa música, assim se compôs
Na atmosfera se fez, se repôs
Nada no mundo me faz te esquecer
Baby, não posso viver sem você...

Por que Te Amo?

Te amo por gratidão
Gratidão por me dar tanta felicidade
Te amo por opção
Apesar de me fazer sentir tanta saudade...

Te amo por profissão
Meu 13° é receber seu sorriso
Te amo por afeição
Só você tem o que preciso

Te amo na escuridão
E em meio dela, descubro suas vontades
Te amo na claridão
O luminoso ressalta as verdades

Te amo por obrigação
Me obrigo a ter sempre o completo
Te amo por seleção
Entre tudo, escolhi o correto

Te amo de coração
Seu coração puro me dá estabilidade
Te amo por condição
De todas as formas! E a melhor: de verdade!

Te amo por te amar
E te amar é melhor do que tudo
Te amo! E não te amar...
...Seria o maior dos absurdos!

Soneto da Inconstância

No começo tudo era magnífico
As palavras, os desejos, as idéias parecidas...
Ao seu lado, tudo parecia lindo
Cores cinzas, lentamente, tornavam-se coloridas

Mas, do nada, algo não estava bom
Seu olhar ficou perdido entre a imensa vastidão
Chegaram as dúvidas sobre a imagem e o som
Que antes nítidos, viviam dentro do seu coração

Não te entendo... Fez de tudo para parecer amável
E dizia que eu era o seu sonho realizado
De repente revelou-se esse ser, assim distante

Eu me rendo... Eu desisto de tentar ser agradável
Com alguém que quer deixar o meu ego, assim, quebrado
E me mata, lentamente, quando mostra-se inconstante

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Ela, Ele

Ela finge que consegue explicar
Ele finge que consegue entender
E assim, não chegam em algum lugar
Perdem tempo e não conseguem perceber

Ela chora porque quer enfatizar
Ele assiste, mas não quer se comover
E discutem com a idéia de um ganhar
E vão longe, pois nenhum pensa em ceder

Ela diz: Eu estou certa em perguntar!
Ele mente e diz não saber responder
Juntos, perdem a razão sempre ao gritar
Ele bate a porta pra se defende

Ela diz que está cansada de implorar
Ele diz que faz de tudo pra manter
Na verdade, nada vai justificar
Essas brigas tão inúteis de se ver

Ela ofende e diz pra ele a deixar
Ele aceita, também passa a ofender
Ela diz que nunca mais vai se entregar
Ele cospe e diz que nunca quis "comer"

Ela pega objetos pra tacar
Ele a expulsa, na intenção de devolver
Ela diz que nunca vai sair de lá
Ele sai, na tentativa de vencer

Ela o chama e pede pra ele parar
Ele volta e diz pra ela prometer
Ela ouve tudo o que ele quer falar
Ele diz: você é a razão do meu viver

Ela pede mil desculpas, sem parar
Ele pede mil desculpas, pra valer
Eles param e prometem não brigar
Amanhã será um novo amanhecer


domingo, 30 de setembro de 2012

Enganei-me. Foi Cômico e Trágico

Você me ofereceu seu sorriso
Mas, o que precisei foi daquela alegria
A alegria de estar ao seu lado
A alegria que nos contagia

Você me ofereceu sua mão
Mas, o que precisei foi do seu corpo
Nas horas de apuro e medo
Abraçando-me diante o sufoco

Você me ofereceu seus olhos
Mas, o que precisei foi da sua atenção
Compartilhando das horas felizes
Compartilhando da minha aflição

Você me ofereceu seu sono
Mas, queria saber é dos seus sonhos
Pra juntos podermos realizá-los
Redesenhando até os contornos

Você me ofereceu uma palavra
Mas, o que precisei foi da sua música
Daquela que sai dos teus lábios
Daquela que sou sua musa

Você me ofereceu muito pouco
E o que eu precisei foi de muito mais
Pois meu amor é imenso e repleto
E de carência, não se satisfaz

Hoje eu digo que estou desistindo
Desculpa, não consigo viver de migalhas
Sinta-se livre pra seguir seu caminho
Leve junto a riqueza de falhas

Você pensou que eu queria sempre mais
Mas, o que pedia era apenas o básico
Pra você, era coisa demais
Enganei-me. Foi cômico e trágico


sábado, 29 de setembro de 2012

Prazeres Ternos

Se lendo um livro, em meio ao silêncio
A chuva lá fora, eu não sentir paz
É provável que eu seja insensível
E não dê valor para o bem que isso faz

São prazeres ternos e caros
Assim como este que me abraçou
E ao lado de uma lareira
Um copo de vinho é o que restou

As lembranças são marcas e setas
Os dois se completam e viram passado
As tristezas são sonhos de alguém
Que não dorme mais e que chora acordado

Eu não sinto mais medo, nem frio
Pois algo, aqui dentro, me deixa melhor
Sobe um cheiro... Madeira molhada!
A música baixa... que eu sei de cor

Eu não sei até quando estou viva
Não penso no ontem e nem no amanhã
Vivo intenso, a cada segundo
Transformo meu tempo em um talismã

Quando o vinho acaba e o fogo apaga
Decido que aqui vou ficar
Eu escrevo os versos da vida
Com uma caneta, mas sem apagar

Salivação

De repente um desejo
Vontade de extravasar
Apetite tão selvagem
Que não dá pra segurar

Quando olho, não controlo
A saliva quer cair
E domina minha razão
Impossível resistir

Bem servido e macio
De sabor peculiar
Se lambuzo minha boca
Eu preciso me lavar

É mais forte que o anseio
Eu não posso recusar
Me oferece, me obriga...
Só de apenas me mostrar

E o seu é o mais gostoso
Que já pude devorar
Diante dele, sou criança
Que só quer se melecar

Se eu pedir, você me dá?
Peço com salivação...
Não recuse, presenteie
Eu adoro MACARRÃO!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Obrigada por Tudo de Ruim

Por que as vezes encontrei pessoas que não me fizeram bem?
Um dia, me peguei pensando nisso e cheguei a uma conclusão
É que elas apareceram para me mostrar como posso me conhecer além
E me obrigaram a aprender a controlar a minha razão


Ajudaram-me a esgotar todas as possibilidades de falhas
Eu nunca mais voltei a demonstrar minha pior imperfeição
Ignorantes, Dissimulados, Mentirosos, Canalhas
Não me importa como estão. Pra eles, não estendo a minha mão


Gastei tantas palavras procurando o desfecho da esperança!
Foi tudo em vão e em nenhuma das vezes algo aconteceu ou se alterou
Quisera eu ter tido tempo pra prolongar essa sofrida "aliança"
Se tivesse sido pior, teria aprendido ainda mais com o que passou


Aqui, registro o meu: MUITO OBRIGADA por tudo de ruim que me fizeram
É, também, graças a vocês que hoje sou o que eu sou
Lágrimas, desgostos, desesperos, fizeram tudo o que quiseram
Porém, o meu melhor foi a única coisa que em mim restou

terça-feira, 31 de julho de 2012

Coração Disponível

As vezes a vida é estranha
Nós prega algumas peças
Num dia nós somos os certos
Em outro nós vemos que não
Eu tento mudar meu destino
E ele, mudar minha pressa
Mostrando de forma tranquila
Que manda em meu coração
Um dia, eu achei que era cheio
E hoje, está disponível
Esperando alguém preencher
Aguardando estenderem uma mão
E assim esperamos que a vida
Seja viva e jamais invisível
Tropeçando, chorando, sorrindo!
Espantando qualquer solidão
Gosto muito de ser acordada
Com idéias que são imortais
Eu prefiro que tudo aconteça
De maneira contrária do não
Se abismos já foram habitados
Por pessoas que foram iguais
Então, eu vou me destacar
No anônimo da imensidão