MI CASA, SU CASA: WELCOME TO MY WORLD!

Neste blog exponho frases que, teimosamente, vivem surgindo do nada em minha mente independente. E como este é o meu espaço, sinto-me confortável para transformar estes pensamentos em escritas.

Gostaria de dividir uma pequena parte disto com pessoas que queiram participar deste meu mundo paralelo - mundo este que existe desde que eu era apenas uma pequenina criança sonhadora...

Em resumo, sinta-se à vontade e frequente este humilde espaço que, carinhosamente, chamo de "doce lar".

Entre, sente-se e tome uma xícara imaginária de café comigo, enquanto eu lhe conto algumas histórias!

;D

Todo o conteúdo aqui postado (incluindo fotos e desenhos) é de minha autoria e pertence única e exclusivamente ao meu acervo pessoal.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que Sonhei

Na hora de dormir eu me liberto
Eu vou para um mundo que é só meu
Revivo o passado de outra maneira
E conserto tudo o que aconteceu
Se a vida fosse assim, como em um sonho
Seria raro alguém falhar
Pensando desse ponto seria estranho
Ninguém teria a quem desculpar
Procuro aproveitar enquanto durmo
Experimentando o irreal
Já conheci meu futuro de outra forma
Quando acontecer será natural
As vezes, no silencio da madrugada
Eu até choro com o que sonhei
Por muitas, também ri com os absurdos
Do misturado que me lembrei
Teve uma vez que acordei muito cansada
Foi nesse sonho que eu corri demais
Tentava alcançar alguma coisa
Que não recordo e nem importa mais

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sentimentos

Como explicar algo que não tem explicação?
Infelizmente, não tenho resposta, pois a questão vem do coração
De onde eu vim, conversávamos pelos olhos e pelo sorriso
Então, dependendo do olhar, já denotava-se o que era preciso
Sonhei com uma linda estrela cadente na noite passada
Na noite seguinte, olhei pelo vidro e a vi no céu da madrugada
Se eu encontra-se uma lâmpada, me concederia um único pedido
Eu pediria que, para sempre, essa lâmpada estivesse comigo
Eu nunca econtrei uma lâmpada mágica, mas eu aprendi a fazer
É só imaginar que ela existe na mente, e os desejos, assim receber
Mas, teria que tomar cuidado e nem todo desejo poderia-se desejar
A vida também é feita de tempestades, professores sábios a nos ensinar
Viriam desejos de dor, de amor, de ódio ou de paz
O ser humano é louco e só ele sabe do que uma mente insana é capaz
Falar de sentimentos é um pouco difícil, pois isso é tão pessoal...
Cada um sabe qual é o seu grau de emoção, não existe emoção geral

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu Posso? Eu Vou.

Se eu quero
Eu posso
Eu faço
Eu vou

Se eu sonho
Eu venho
Eu penso
Eu sou

Cobiço?
Desejo!
Almejo!
Começo.

Desisto?
Termino!
Excluo!
Encerro.

Se eu busco
Eu luto
Eu venço
Eu falo

Se eu perco
Eu sinto
Eu choro
Eu calo

Cobiço?
Desejo!
Almejo!
Começo.

Desisto?
Termino!
Excluo!
Encerro.

Se eu ganho
Eu tenho
Eu lucro
Eu brindo

Se eu gosto
Eu vejo
Eu amo
Eu vivo

Cobiço?
Desejo!
Almejo!
Começo.

Desisto?
Termino!
Excluo!
Encerro.

Se eu quero,
Eu posso.
Se eu sou,
Eu vou.

O Sangue que Caiu do Céu

O sangue que escorre nos meus braços tem a ver com nossa ilusão
Espero que ultrapasse o meu poder de não pensar em toda confusão
Você teve a chance de mostrar toda a impureza que me escondeu
Mas, sempre preferiu apunhalar-me com promessas que me prometeu

Não quero que você chegue a achar que eu te dei uma imprevisão
Eu sempre soei clara, fiz de tudo pra passar-te toda a atenção
Agora, eu cansei, não quero mais, você perdeu meu mais feliz, meu bem
E quando eu decido não há tempo pra voltar e implorar-me além

Eu sei, não adianta lamentar, pois o que foi perdeu-se na prisão
Agora o que me resta é só o medo de morrer junto com a solidão
Feliz será aquela que não teve, não conhece o mau que fez pra mim
Mentiras, absurdos infundáveis, inconclusos que nos trouxe o fim

Engula este choro, não me faz amolecer com minha decisão
Devia ter pensando, não ter feito essa desgraça no meu coração
Se o sangue fosse só entre meus braços, estaria sem me preocupar
Porém, ele escorre, extravasa, se espalha sem se importar

Eu tive uma idéia, vou fingir que não existe e nada aconteceu
Fugir pra algum lugar que não conheço e esquecer que já me entristeceu
Pegadas deste sangue em desespero são as provas que eu não pedi
Se ao menos eu soubesse antes de acontecer, eu não estaria aqui

Eu xingo, eu maltrato, eu debato, mas não serve pra aliviar
Não sei mais o que faço, se me imploro, se me obrigo: nunca mais amar
Agora está chovendo e molhando todo o sangue que caiu do céu
Te peço que recorde que um dia te joguei dentro de um mar de mel

sábado, 30 de abril de 2011

Quando imaginei mudar o mundo

As vezes eu penso que poderia mudar o mundo, se eu quisesse
Mas, quando caio na real, vejo que não posso mudar nem minha presença
As coisas acontecem de forma natural e não merecem
Receber a interferência de um alguém sem paciência

Por que a vida nos deixa tantas questões para se entender?
O porquê, não nos cabe procurar, pois sim, não há
Há coisas que não existem explicações para um saber
Pois não teríamos condições de entender ou aceitar

Num pedaço de papel em branco estava escrito:
“O que é certo e o que é errado, nessa vivência, minha senhora?”
A resposta estava no verso, em letras grandes e em negrito:
“Não existe certo e errado, dependendo de como é o agora”

O sol pode ser belo, pode ser alegre e deixar tudo claro
Mas, quando a chuva vem e encharca todo o verde da natureza
Enquanto o cheiro de terra molhada sobe até nosso olfato
Os mais sensíveis percebem como a chuva é, também, uma fortaleza

Nem tudo é perfeito, mas temos que tentar melhorar o que der
Quem desiste antes de lutar, ou antes  mesmo de pensar em começar
Assina o extenso atestado do covarde sem a fé
Provando a incapacidade de se deixar melhorar

Quando imaginei mudar o mundo e vi o quão seria complicado
Descobri, após semanas, que não existe essa mudança ignorante
Então, vivemos nossas vidas com a certeza só do passado
Buscando esse futuro enquanto é tempo de seguir adiante

Óia eu aqui

Óia eu aqui
Mais uma vez
O que que foi
Que você fez


Não tô legal
Tomo café
Depois licor
Depois mais "mé"


Gosto de tu
E de escrever
Também falar
E também ler


Se sô legal
Vão me enganar
Se sou ruim
Vão me chingar


Eu acordei
Ainda bem
Se foi o sol
A lua vem


Cansei de mar
Eu quero flor
Eu vou fugir
Pra onde eu for


O hoje é
Mais atual
O amanhã
Nunca é igual

Eu quero ser
Mais eu já sou
Não vou ser mais
Pois eu já vou

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ser Feliz

Por que quando estamos felizes ficamos bobos?
Tudo vira piada... Tudo fica engraçado?
Quando estamos felizes pedimos pouco
A vida não é parada, o triste não é comentado
Eu gosto de estar feliz, me sinto bem
O simples é divertido! O tempo passa depressa
Pois quando eu estou feliz percebo bem
Que tudo será bem vindo. Que a hora não quer conversa
Se além de estar feliz, eu tenho amor
Ai é que eu fico besta! Aí é que rio à toa
Pois nada estraga o dia, eu sou uma flor!
A vida me traz clareza! Não sei o que é a dor
Ser feliz não parece fácil, mas é!
É só tomar  mais cuidado. Escolha com atenção
Ame mais. Questione menos. Tenha fé.
Não siga o caminho errado. Nada é em vão!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pode Parar

As vezes o mundo chora
Por inocentes que vão embora
Um susto que lhe implora
Suplica vida, pede uma esmola

Injusto é não poder
Poder parar quem faz sofrer
Escola é pra aprender
Jamais, na vida, para morrer


Mas, ele não quer ouvir
Ele só pensa em destruir
Escadas passa a subir
Que dera, antes, vir a cair


A vida não é mais nada
A piedade foi massacrada
Quem disse que existe fada?
Até a morte ficou chocada


"Eu sinto, há algo errado!"
A mãe de peito amargurado
"Meu mundo está parado
Meu filho morto! Foi baleado!"

O sangue jorrou na hora
Desgraça dentro, tristeza fora
O homem não ia embora
Ia matar bem mais que agora


Covarde endiabrado
Em sua carta quis ser coitado
Agora, tornou-se um rato
No IML, abandonado


Errando que se aprende
Mas, não fazendo como um demente
Notícia que surpreende
Ficou contente? Como indigente?


Justiça se faz na terra
Ninguém impune durante a guerra
A chama de uma vela
Queimando a alma da besta-fera

Palavras de desabafo
Palavras triste de desagrado
Não creia que está findado
O seu destino está traçado

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um Barco Embriagado

Navego no mar de Veneza
A fim de encontrar seu amor
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!


És dona de tanta beleza
E faz com que eu sinta calor
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!


Seus olhos são duas safiras
Competem com o azul deste céu
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!


Aceito até as mentiras
Seria, para sempre, fiel
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!


Eu sei que bebi exagero
Queria tentar te esquecer
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!


E hoje senti desespero
Pois nunca vou poder te ter
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!


Agora, me ponho a cantar
Vizinhos, me escutem aqui!!
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!


Se eu começar a gritar
Será que ela vai me ouvir?
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!


Eu nunca fiquei do seu lado
E sei que é algo impossível
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!


Meu caso é tão complicado...
E sei que eu sou invisível
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!


Eu vi o seu lenço cair
Peguei! Pensei em devolver
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!

Mas, nem me atrevo a pedir
Pois nunca irão conceder
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!

A forte tontura me pega
Não vejo mais nada ao redor
Meu barco não é tão seguro...
Preciso me equilibrar!

Esta bebedeira me cega
E agora me sinto pior
Meu barco não é tão seguro...
Preciso, cuidado, tomar!

Na noite, um barco virou
Um corpo se afoga num mar
Se um barco não é tão seguro
Ninguém poderia o guiar

O sonho de alguém terminou
Um lenço começa a boiar
Se o barco não é mais seguro
O amor não consegue salvar

segunda-feira, 7 de março de 2011

Jardineira do Amor - Quinze Anos de Amizade (Para: Evelyn)

Minha amiga é uma flor
Que me faz querer virar
Jardineira do amor
Para assim a perscrutar


Descobrir como consegue
Ser tão bela e gentil
Ensinando-me a pureza
Sendo adulta e infantil


Nós brincamos com o céu
Com o dedo a apontar
Ela é a estrela, eu sou a lua
Sempre juntas a brilhar


Evelyn, como eu te amo!
Esse amor é infinito
Você tem aquele encanto
De um lírio mais bonito


Quinze anos de amizade
Nunca irão se apagar
Dualismo, fidelidade
Que pra sempre irão durar


Admiro o seu caráter
Que nos passa segurança
Fortaleza de humildade
De nobreza e confiança


Se eu pensar muito em você
Lágrimas vão deslizar
Nem preciso lhe dizer
Basta ver em meu olhar


Escrever-te traz- me calma
Porque penso em coisas boas
Dá vontade de dançar
E de abraçar pessoas


No passado nós formamos
Uma dupla musical
E hoje, ainda, nós cantamos
Uma letra especial


A canção irá ficar
Para sempre na saudade
Nossa trilha, pra gravar
Quinze anos de amizade

sábado, 5 de março de 2011

Odeio o Amor

Desprezo
A alma chora
Por um olhar
Por uma esmola
A indiferença
Não vai embora
A sanidade
Já foi, agora


Tristeza
Melancolia
Lamentações
E "quem dirias"
Face molhada
Vida vazia
Estraga o pouco
Que ainda servia


Raiva
Acende a chama
Que quer queimar
Quem não nos ama
Transforma em cinzas
Queimando, clama
Acorda sono
Destrói a cama


Revolta
Nada a repor
Não mais afeto
Apenas dor
Jogar sujeira
Sobre uma flor
Dizer asneira:
"Odeio o amor"

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Síndrome do Pânico

Enquanto o mundo dorme
Permaneço acordada
Espero que as horas passem
E que o dia se refaça


Horas custam a passar
Mas, as lágrimas, cair
Molhando minha face
Impedindo-me dormir


Eu tenho tanto medo
Não sei quando começou
Sei que é insuportável
E que sempre me algemou


É a Síndrome do Pânico
Vejo que não sou normal
Ninguém sabe o que eu tenho
Há começo e não final


Minha mãe já percebeu
Pelo estado do meu rosto
Eu não como, não sorrio
Mas, disfarço esse desgosto


Vou ter que buscar ajuda
Eu preciso, eu confesso
Não sei mais o que é sonhar
Da alegria, me despeço


E quem vai me ajudar?
Pois é esta a questão
Para este tratamento
Te que ouvir com o coração


Eu não olho pro relógio
O ponteiro se arrasta
Cada verso, uma lágrima
E a noite se afasta


Eu estou ficando louca
O tremor me desconcentra
Eu não tenho raciocínio
O calor e o frio aumentam


Já são quatro, no relógio
Poderia ser bem mais
Eu prefiro ver o dia
Já que a noite não refaz


Essas pálpebras pesadas
Se fechadas, tomo susto
Dá vontade de gritar
Vejo sombras, vejo vulto


O meu sonho é me curar
Desse jeito, não dá mais
Já cheguei em um buraco
Vou deixar tudo pra trás

Alegria Ilusória

De repente estava alegre
Enxergando tudo certo
Não importava se era frágil
Nem se era sempre lerdo
De repente eu era doce
Não existia o impossível
Mesmo que algo não fosse
Aparentemente incrível
De repente estava forte
Não sentia mais o frio
Não dependia da sorte
Eu andava sobre o rio
Só que as coisas são finitas
E o belo se acabou
De repente minha vida
Num piscar se tranformou
A tristeza em pergaminho
É você que não está mais
Deu-me a rosa com espinho
E feriu a minha paz
De repente estava amarga
Em meus lábios, só o féu
Ilusão ficou tão larga
Feito o infinito céu
De repente eu era o sono
Sem vontade de dormir
De repente esse abandono
Me fez não querer sorrir
Sua lança afiada
Foi riscando minha mente
De repente estava errada
Por te amar sinceramente

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Rimas Tortas

Rimas hábeis
Rimas chatas
Rimas frágeis
Rimas fracas
E são todas sobre você


Rimas bobas
Rimas tortas
Rimas tolas
Rimas mortas
Eu escrevo pra você ler


Rimas pobres
Rimas burras
Rimas podres
Rimas xulas
E são todas sobre você


Rimas mongas
Rimas frouxas
Rimas songas
Rimas loucas
Eu escrevo pra você ler


Rimas que não dizem nada
Rimas que me dizem tudo
Eu conheço o que você crê


Rimas que me mostram cada
Rima que me mostra o erro
Que foi gostar de você

Cappuccino

Eu quero uma poltrona
Pois, preciso relaxar
Do lado da lareira
Para o fogo me esquentar
Um filme interessante
Gosto de me emocionar
E aquele cappuccino
Na caneca cor âmbar
É simples, mas o mundo
Precisa, sim, pausar
Um pouco desta paz
Para a alma descansar
As vezes é difícil
E não dá para aceitar
Se o corpo perde as forças
É a hora de parar
Ontem me promoveram
Passei a gerenciar
Foi por dedicação
E, também, por me esforçar
Mas, nesse inverno frio
Quero, apenas, me entregar
Pro filme, pra caneca
E pro frio que quer me amar

Horas Tão Caladas

O vinho que derrama sobre a mesa
Há muito não me faz embriagar
A minha liberdade estava presa
Há tanta coisa errada em cada andar!


Procuro documentos que comprovem
Que um dia você foi inteiro meu
Mas, a minha verdade não te envolve
Eu vou fingir que, apenas, se esqueceu


E vou de encontro ao vento, que revela
Um corpo que não quer se esquentar
Existe algum pedaço que completa
Mas, com certeza não quer completar


Um breve sentimento de piedade
Eu traduzi na sua imperfeição
Você quer esconder a realidade
Omite que eu já fui sua razão


Estanco o sangue que escorre da veia
A sua foice não dilacerou
Na mesa já estava posta a ceia
Mas, o convite não lhe interessou


Os acontecimentos ao redor
Despertam um certo desinteressar
Qualquer que seja o fato, o melhor
É a atitude de te odiar


Faz algum tempo que estou com sede
A água desta fonte já secou
E como um corpo sobre uma rede
A inércia, pelo amor, se apaixonou


Milésimos de horas tão caladas
Só resultaram em separação
Sobrevivência é tão almejada!
Quanto este ar, nesta situação


Tão claro, quanto a luz solar se mostra
Tão quente, quanto o fogo quer queimar
Alguns dias a mais era a esperança
Que hoje não tem pressa pra voltar


Despeço-me de tudo que te lembra
Pois, não mais me interessa navegar
Num mar revolto, que aos poucos aumenta
Essa certeza de me afogar